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PONTOS DE MALANDROS



1- ZÉ PILINTRA

Oh Zé quem você é
Oh Zé quem você é
Eu venho de Alagoas
Venho com samba no pé
Eu gosto de uma risada
Eu conquisto uma mulher
Zé Pilintra eu me chamo
E trago o meu axé
Você pensa que eu te engano
Só se engana quem quiser
Oh Zé quem você é
Oh Zé quem você é
Tenho meu chapéu de palha
Tenho um baralho no bolso
To terno ou de gravata
Às vezes me chamam de moço
Ando pela vida a fora
Sem rumo sem direção
Sei que minha trajetória
É só seguir meu coração
Oh Zé quem você é
Oh Zé quem você é
Gosto de tocar viola
Boêmio da madrugada
Se me meto numa briga
Te ganho com minha lábia
Muitos me chamam de Zé
De malandro e de doutor
Me chame como quiser
Zé Pilintra eu sei que eu sou

2-ZÉ PILINTRA


Vocês estão vendo
Aquela casa pequenina
Lá no alto da colina
É uma casa que tem amor
Aonde mora Zé Pilintra


3- ZÉ PILINTRA



Oi, Zé quando vier de Alagoas
Toma cuidado, oi Zé com o balanço da canoa
Oi, Zé faça o que quiser
Só não maltrate o coração desta mulher
Oi, Zé faça o que quiser
Só não maltrate o coração desta mulher

4- ZÉ PILINTRA

O morro de Santa Teresa está de luto
Porque Zé Pilintra morreu
Ele chorava, por uma mulher
Que não lhe amava

5- ZÉ PILINTRA

Bravo senhor bravo
seu Zé Pilintra chegou
ele salvou pai salvou mãe
salvou padrinho e madrinha
salvou um cego na estrada
e um aleijado na linha

6- PONTO DE MALANDRO

Tem um flagrante no morro
A policia vem ai
Malandro que é malandro
Se escondeu lá na figueira
Olha ele aí, olha ele aí.




7- PONTO DE MALANDRO

Às quatro da madrugada
Ela me acorda e eu não quero nada
Mas qualquer dia eu quebro esse seu despertador
Mas trabalhar eu não vou

8- PONTO DE MALANDRO

Estava sentado no muro
Fumando um bagulho a policia chegou
Joguei o bagulho pro alto
Sai no pinote e ninguém me pegou
Houve tiroteio, houve confusão
Parou na porta um camburão

9- PONTO DE MALANDRO

Se a rádio patrulha chegasse aqui agora
Seria uma grande vitória
Ninguém poderia correr
Agora que eu quero ver
Quem é malandro não pode correr

10- PONTO DE MALANDRO

Quando eu venho descendo o morro
A nega pensa que eu vou trabalhar
Eu boto meu baralho no bolso
Castiçal no pescoço e vou pra Barão de Mauá
Trabalhar, trabalhar
Trabalhar pra que
Se eu trabalhar eu vou morrer